terça-feira, 3 de junho de 2014

A noite que jamais esquecerei (Outubro de 2012)



A noite que jamais esquecerei (Outubro de 2012)

Nesse dia escutei a voz do doutor Adelmo Pontes Aragão falando:

"Ele sabe de tudo e ele não sabe de nada ao mesmo tempo."

Depois que a voz viu o que fez comigo, ela aparentemente se arrependeu. Era de tarde e escutei a voz vindo do ar, eu estava deitado no sofá da sala. O Adelmo falou:


"Por que eu entrei nessa, porque eu fiz isso?"

Naquela noite, eu ví no prédio à minha frente toda a evolução do homem, macacos evoluindo até se transformarem em seres humanos, ví pessoas mortas. No outro apartamento tinha um ninja, no outro um mutante e no da extrema direita tinha um extraterrestre. Na casa da esquerda também tinha um extraterrestre.


Na parte de cima, no telhado tinha uma coruja que se transformou num extraterrestre, o extraterrestre passou por toda a sua evolução, me mostrando as diversas fases ou raças em que ele se transformou, por fim ele ficou no alto do prédio e se camuflou como uma antena. Resolvi deixar ele fugir para que ele ficasse melhor. Olhei nos olhos dele, era difícil fazer isso porque ele tinha uma luz vermelha dentro dos olhos quando se irritava e olhava para baixo. Fiz um sinal para o alienígena com as mãos e no final fiz a reverência que o Jean-Claude Van Damme fez no final do filme o Grande Dragão Branco. O extraterrestre parecia confuso e começou a olhar para o céu. Posteriormente ele fez um sinal apontando para a direita dele com as duas mãos, que era a minha esquerda como se ele tivesse vindo daquela direção.
Naquela noite passei a ouvir vozes novamente. Pensei:

"Saiam do meu corpo."

E saiam com uns calafrios depois voltavam, eu não sabia mais dizer se eram alieníginas ou espíritos e as vozes continuavam.

 As vozes vinham assim e diziam como numa hipnose:

”Ele sabe de tudo e não sabe de nada ao mesmo tempo”.

Depois diziam em tom provocador:

“Será?”

Com uma voz que dava arrepios. Sempre me provocando. Eu sei que eu não faria uma provocação assim à mim mesmo e comecei a suspeitar que fosse uma farsa, uma brincadeira de extremo mau gosto. O pior é que quando eu durmo eles enchem a minha cabeça com frases ruins e não permitem que eu repouse.

Lembro-me que alguns dias antes tomei a Olanzapina que me fez ficar muito mal de saúde.

Lembro-me que durante um sonho eles tentaram me convencer que eu tinha sido clonado, mas devido á uma cirurgia dupla que eu tinha feito nos pés eu sabia que eu era real mesmo. Caso contrário, eu ficaria muito mais confuso. Eles interferiam no sinal da televisão como se eu estivesse vendo um filme de um disco de DVD com defeitos. Durante o programa Pânico na Band eu cheguei a ver no reflexo da ponta da televisão como se fosse um ET fazendo exercícios e escutei em determinado momento o Bola do Pânico falando:

"O que é isso Wibson? Não assusta ela (em relação à minha mãe)."

Quando a minha mãe mudou para o programa do humorista Falcão, eu escutei o Falcão nervoso dizendo assim:

“Eu tô nervoso, ele está assistindo”.

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