Tratamentos Espirituais
01 - A OBSESSÃO, CAUSAS E EFEITOS
Ramatis fala desse aspecto mais problemático tratado pela doutrina espírita.
Ele nos
diz que uma das questões mais dolorosas e de difícil solução para os espíritos
benfeitores é a obsessão devido aos seguintes motivos:
- não há número suficiente de espíritos adestrados para solucionarem esse problema tão complexo.
- A humanidade favorece o aumento de seus próprios erros, facilitando a atividade obsessora.
AS ALIENAÇÕES MENTAIS
Ramatis afirma que a maior porcentagem de alienações no mundo terreno, ainda é fruto das forças obsessoras, favorecidas pelo descaso evangélico do próprio homem.
Além dos
casos de lesões cerebrais, a maioria das alienações de ordem mental se originam
no desequilíbrio da própria alma.
Toda alma desequilibrada é prêsa fácil para os desencarnados viciosos e vingativos.
OS
TRABALHADORES ESPIRITUAIS DO MAL
Os obsessores tanto agem por sua conta própria, como também cumprem trabalhos e “missões” vingativas, em serviço alheio, aceitando ser de instrumentos de desforras de outros.
Os obsessores tanto agem por sua conta própria, como também cumprem trabalhos e “missões” vingativas, em serviço alheio, aceitando ser de instrumentos de desforras de outros.
Esses
espíritos malfeitores revezam-se em suas crueldades e vinganças, num trabalho
organizado e incessante sobre os encarnados, tramando as mais hábeis artimanhas
diabólicas, com orientação técnica de experientes veteranos malfeitores. Ref.
(01) Página 213
02 - ÓDIO, VINGANÇA E MALDADE ENTRE ESPÍRITOS E ENCARNADOS
Este
assunto tratado no Livro dos Espíritos, traz-nos vários esclarecimentos:
”Diz-nos
que só entre os Espíritos impuros há ódio e são eles que insuflam nos homens os
desentendimentos”. Perg. 292
Afirma,
que depois da morte, aqueles a quem fizemos mal neste mundo, se são bons, eles
nos perdoam, segundo o nosso arrependimento. Se maus, é possível que guardem
ressentimento do mal que lhes fizemos e nos persigam até em outras existências.
Perg. 295
Outro
aspecto interessante é o que pensam de nós os Espíritos que nos cercam e
observam:
- Os levianos riem das brincadeiras que nos pregam e zombam da nossa impaciência.
- Já os Espíritos sérios se condoem dos nossos reveses e procuram ajudar-nos.” Perg.458
Um item muito importante desse estudo é que os Espíritos influem em nossos pensamentos e em nossos atos muito mais do que imaginamos. Dizem eles, que influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que nos dirigem”. Perg. 459
Os
Espíritos levianos e zombeteiros criam pequenos embaraços à realização dos
nossos projetos. “Eles se comprazem em nos causar aborrecimentos que
representam para nós provas destinadas a exercitar a nossa paciência.
ATENÇÃO - não seria justo, imputar aos Espíritos todas as decepções que experimentamos e de que somos os principais culpados pela nossa irreflexão. Ref. (02) perg. 530
03 - A POSSESSÃO
Os
Espíritos Superiores nos orienta que neste caso, o Espírito não entra em um
corpo, ou toma-lhe o corpo. O encarnado é sempre quem atua, conforme quer,
sobre seu corpo.
O
Espírito obsessor identifica-se com o Espírito encarnado, cujos defeitos e
qualidades sejam os mesmos que os seus, a fim de fazer as coisas conjuntamente
com ele.
Um
Espírito não pode substituir-se ao que está encarnado, por isso que este terá
que permanecer ligado ao seu corpo até ao termo fixado para sua existência
material. Perg. 473
A pessoa
por si mesma, pode afastar os maus Espíritos e libertar-se da dominação deles
desde que queira com vontade firme . Ref. (02) Perg. 475
04 - O EXORCISMO RELIGIOSO
Mais uma
vez contamos com os Espíritos Superiores, que responderam a AllanKardec:
Eles nos
dizem que as fórmulas de exorcismo não têm qualquer eficácia sobre os maus
Espíritos . Pelo contrário, estes últimos riem e se obstinam, quando vêem
alguém tomar isso a sério.” Perg. 477
Em
relação à obsessão a prece é em tudo um poderoso auxílio, mas, não basta que
alguém murmure algumas palavras, para que obtenha o que deseja.
Deus
assiste os que obram, não os que se limitam a pedir. É, pois, indispensável que
o obsidiado faça, por sua parte, o que se torne necessário para destruir em si
mesmo a causa de atração dos maus Espíritos.” Perg. 479
No que se
refere a expulsão dos demônios, mencionada no Evangelho, tudo depende da
interpretação que se lhe dê. Se chamamos demônio ao mau Espírito que subjuga um
indivíduo, desde que se lhe destrua a influência, ele terá sido verdadeiramente
expulso. Se ao demônio atribuirmos a causa de uma enfermidade, quando
estivermos curado diremos que expulsamos o demônio. Ref. (02) Perg. 480
05 - ÍNCUBOS E SÚCUBOS (1)
ÍNCUBOS - ex-maridos, ex-amantes,
ex-etc..- de outras encarnações, como Espíritos. SÚCUBOS - o contrário.
Os
Espíritos Superiores nos esclarecem que no mundo dos Espíritos, a afeição que
dois seres se consagraram na Terra continua a existir, desde que originada de
verdadeira simpatia.
Se,
porém, nasceu principalmente de causas de origem física, desaparece com a
causa.
As
afeições entre os Espíritos são mais sólidas e duráveis do que na Terra, porque
não se acham subordinadas aos caprichos dos interesses materiais e do
amor-próprio. Perg. 297
Os
Espíritos que já tingiram a perfeição, são reciprocamente unidos.
Nas
esferas inferiores, desde que um Espírito se eleva, já não simpatiza, como
antes, com os que lhe ficaram abaixo.” Perg. 300
A verdadeira afeição nada tem de carnal; mas,
quando um Espírito se apega a uma pessoa, nem sempre o faz por afeição. Ref.
(02) Perg. 485
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