terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Um crime perfeito por Luiz Eduardo Amaro de Lucena

Há certo tempo atrás, quando eu passei para Psicologia na FATECI meu pai achava que eu não teria a capacidade de ir adiante e não fez a minha matrícula alegando que a prova estava fácil demais e por isso eu passei. Então, como nos dias de hoje com a vinda das vozes não possuo concentração o bastante para estudar por conta própria, ele fechou a minha última porta.



Ele constantemente quando contrariado me dá cabeçadas e/ou chama meu irmão Felipe para me dar uma surra no lugar dele. Já fiz um B.O (Boletim de Ocorrências) dos dois para a Polícia Civil. No entanto, acho que foi arquivado.


Diz ele que quando morrer eu terei direito a uma pensão de mais ou menos 3 salários mínimos, mas no papel que ele trouxe do serviço militar só diz que eu terei direito ao auxílio funeral e ao FUSMA, que é o "plano de saúde" da Marinha.



Detalhe, para isso acontecer é necessário ele (Luiz Eduardo Amaro de Lucena) e a minha mãe (Rita Gomes Queiroz de Lucena) morrerem. E quando isso acontecer, talvez eu não tenha dinheiro para pegar nem um ônibus ou contratar um advogado. Fora isso, a burocracia até a liberação da pensão (se liberarem). Isso se a fome e a falta de remédios não me matarem primeiro.




A minha única esperança é se eu tivesse um negócio próprio no meu próprio ponto comercial. Ele já está aposentado pela Marinha e não liga a mínima para isso. Além do que uma vez ele disse que "ainda bem que ele não estaria aqui para ver o desacerto depois da morte dele" e outra vez ele disse no carro que se tivesse pensado bem eu nem teria nascido. Como prender uma pessoa depois que ela já morreu? Um crime perfeito, não é? Acima de qualquer suspeita. Ele fechou o caixão que a minha doença forjada ou não abriu.



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